Vamos visitar os vestígios da muralha mais antiga de Lisboa, conhecida por Cerca Moura, que delimitou e defendeu Lisboa na época medieval. Partindo da Rua do Chão da Feira no Castelo, descendo até ao rio Tejo, viajamos por Alfama, Casa dos Bicos e Sé Catedral.
Encontram-se hoje em dia vários vestígios e património da muralha mais antiga de Lisboa que se tem conhecimento, conhecida por Cerca Moura. Este sistema defensivo foi construído pelos Mouros aquando a sua ocupação do território, provavelmente entre inícios do século X até ao século XII. Em 1147, ano em que as forças de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, tomaram a cidade aos Mouros, sentiram as dificuldades para transpor e passar esta muralha defensiva.
A Cerca Moura incluía no seu interior a importante Alcáçova e a Medina Mouriscas, e foi construída num período de florescimento urbano e comercial da cidade, que tinha entrado em declínio com a instabilidade das anteriores ocupações bárbaras, até à conquista do território pelos Muçulmanos no ano de 719. Algumas teorias apontam inclusivamente para uma construção ainda do período de ocupação Romana que terá sido aproveitada pelos Mouros.
Actualmente encontram-se visíveis troços desta vasta muralha e também de algumas torres. Esta muralha tinha 1.250m de extensão possuía mais de 26 torres e 6 portas de entrada numa área conjunta de 15 hectares, ladeado por arrabaldes.
A “Cerca Velha” que delimitou e defendeu Lisboa na época medieval é recriada num circuito pedonal sinalizado que passa pelo Castelo, Alfama, Casa dos Bicos e Sé, descendo até ao Rio Tejo, num percurso com visita às 16 Portas ainda existentes.
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