Venha conhecer o Sítio das Olarias e Lagares da Mouraria, pequeno arrabalde de almoinhas (hortas) e do almocavar (cemitério dos mouros), onde se fixaram os artífices oleiros e dos lagares, local privilegiado para instalações de oficinas e lagares devido à existência de matéria prima. Pelo caminho, vamos visitar a Ermida do Senhor Jesus da Boa Sorte e o património no Largo do Intendente Pina Manique.
Na descrição no Dicionário da História de Lisboa: “Foi a existência de olarias, já da tradição luso-romana, depois continuada pelos mouros, que deu o nome ao sítio. D. Afonso Henriques, expulsando os mouros da cidade, destinou-lhes local para se fixarem fora de muros, a norte da Alcáçova, junto ao vale onde tinham um pequeno arrabalde, hortas e almoinhas e que veio dar origem à Mouraria. O Sítio das Olarias, um pouco mais a oriente e já na encosta dos montes da Graça e S. Gens, junto ao almocavar (cemitério dos mouros) foi, por certo, ponto de permanência de artífices de oleiros mouros e, pela riqueza em argila, local privilegiado para instalações de oficinas e suficientemente perto da área que lhes estava reservada para viverem”.
Em 1497, D. Manuel expulou os mouros e doou ao Município de Lisboa e ao Hospital Real de Todos-os-Santos, os terrenos do antigo “almocavar”, mandando arrasar muros e campos, e ordenando que se empregassem as pedras tumulares nas obras do hospital. Começou então a urbanização do sítio e a primeira rua edificada foi a “carreirinha” que ficava «detraz dos Lagares» como já é nomeado num documento de 1502. No entanto, no seu conjunto, formavam «o arrabalde novo da Mouraria onde estão os oleiros».
No Largo das Olarias fica a Ermida do Senhor Jesus da Boa Sorte, começada a construir em 1759 e terminada em 1764. A inscrição na fachada indica que “Esta ermida é da Irmandade dos irmãos da Boa Sorte e Via Sacra ano 1758.
O “Largo” era há muito conhecido pelo “Lardo do Intendente” em virtude de o “Intendente Geral da Polícia” Diogo Inácio Pina Manique ter construído o seu Palácio, existe entre outro património o Palácio do Visconde da Graça e edifício da Cerâmica Viúva Lamego com o seu singular revestimento azulejar.
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