A Madragoa é um bairro popular de Lisboa, junto à foz do Tejo, cujo nome deriva da presença em tempos do Convento das Madres de Goa. Venha conhecer um dos bairros mais antigos e populares de Lisboa, o seu património e as gentes que deram origem ao bairro.
A lenda conta que o bairro nasceu dos milhares de grãos de areia que as gaivotas transportaram para ali. A origem do nome perde-se no tempo. Há quem afirme que a palavra corresponde ao apelido de uma fidalga madeirense “Mandragam” ou que vem de “Madre de Goa”. Antes do terramoto, no século XVIII, o bairro tinha o nome de “Mocambo” e não era mais do que uma pequena póvoa habitada essencialmente por pessoas de origem africana.
No passado, parte da Madragoa foi um aglomerado de conventos e palácios, onde viveram as Trinas, as Bernardas ou as Inglezinhas. Mas foram os trabalhadores que deram vida ao bairro. Entre os séculos XVlll e XlX, a população sofreu grandes alterações. Nessa altura, veio para Lisboa muita gente da região da ria de Aveiro, em especial de Ovar (e daí derivará a designação de varinas, a partir de ovarinas), de Ílhavo e da Murtosa. Comercializavam legumes frescos e peixe. Posteriormente, grande parte destas pessoas optou por ficar na Madragoa. Na maioria, eram casais de pescadores e varinas. Era habitual ouvi-las apregoarem o peixe de canastra à cabeça.
O poeta Filinto Elísio terá nascido na Madragoa, filho de um destes casais, de origem ilhavense.
Sempre foi um local de cruzamento de raças e culturas diferentes, sem distinção, albergava os negros que amanhavam os campos e dava abrigo aos pescadores que fainavam no rio, e, na memória dos mais velhos, ainda ecoa o pregão das varinas.
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