Venha numa viagem no tempo, à descoberta do que resta de al-Lixbûnâ, a Lisboa arábico-islâmica-moçárabe medieval, com passagem pelos sítios mais emblemáticos da cidade, com destaque para as ruas e ruelas de Alfama e Mouraria, dos vestígios arqueológicos ao traçado dos antigos bairros islâmicos, da Alcáçova, da antiga Mesquita, da cerca Moura, das alcaçarias e das moçarabias.
No Séc. VIII Al-usbuna era com toda a certeza defendida pelo castelo, por uma muralha em volta da cidade e foi tomada por Abdal Azziz, filho de Musa governador de Ceuta que participou na invasão muçulmana da península Ibérica. Mais uma vez Lisboa conhecida pelas árabes por Al-Usbuna torna-se um grande centro administrativo e comercial para as terras junto ao Tejo, recolhendo os seus produtos e trocando-os por produtos do mediterrâneo árabe sendo que a cidade na época atingiu o seu apogeu no Séc. X.
A maioria dos habitantes converte-se à língua árabe e à religião muçulmana que se instala como elite. A população cristã – os Moçárabes, eram os cristãos ibéricos principalmente católicos romanos que praticavam o rito visigótico, não se converteram ao Islão, mas adoptaram elementos da língua e da cultura árabe. Os moçárabes tinham o seu próprio Bispo que seguia o rito moçárabe de tradições visigóticas, falavam o Moçárabe uma variante do latim vulgar e do árabe muito semelhante ao que se falava na altura na Galiza, eram tolerados pelos árabes mediante o pagamento de um imposto.
Aqui também estava estabelecida desde os fenícios uma comunidade judaica que na época é grandemente reforçada por Judeus que aqui se estabelecem como mercadores e financeiros aproveitando assim a elevação da cidade a um núcleo comercial com bastante destaque. Além do sal, do peixe do comércio de cavalos, também se negociavam especiarias, plantas medicinais, frutos secos, mel e peles.
Os árabes introduzem nos arredores da cidade, nas encostas, a sua agricultura, as águas do Tejo e os seus afluentes irrigam a terra produzindo várias colheitas por ano de vegetais como as alfaces e de frutos tais como as laranjas
Assim Lisboa é renovada e reconstruída segundo os padrões árabes, tem uma grande Mesquita, um Castelo no topo da colina, um Palácio para o Governador (alcáçova), uma almedina ou centro urbano e um Alcácer.
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